sábado, 26 de maio de 2012

Fotografia

  Cultivo outro hobbie além do desenho, a fotografia. E foi numa visita ao museu Inhotim (http://www.inhotim.org.br/) que tive uma chance de explorar esse lado atrás de uma lente. Não tenho uma câmera fotográfica, fotografei com meu celular, por isso as fotos não ficaram lá grandes coisas, mas acho que conseguem transmitir ao menos um pouco do que é aquele lugar mágico.

  O lugar é enorme, infelizmente só consegui conhecer dois terços do museu e me senti muito convidada a ir conhecer o resto. Várias exposições são a céu aberto e a natureza também mostra sua arte nos vários jardins e lagos que o museu possui. O ar é puro, a temperatura é amena, a acessibilidade é incrível e quando você se cansa de tanto andar, pode alugar um carrinho parecido com aqueles usados em campos de golf.

 A segunda foto,é uma árvore impressionantemente grande que não coube nos limitados pixels da minha câmera de celular.
A segunda fotografia, mostra outras árvores gigantescas que fizeram o carrinho de transporte parecer de brinquedo.


 Acima, a visão frontal  e traseira de um totem interessantíssimo que contém inscrições em algum idioma oriental que eu não consegui definir e que mostra um homem dentro dos cascos de uma tartaruga servindo de base para o totem. No topo do mesmo, vê-se dragões com feições assustadoras.
 Não sou muito fã de flores pois para mim a maioria se parece muito e após alguns minutos de exposição, me parecem todas iguais, mas essa me chamou muito a atenção. As cores são impressionantes e seu formato se difere de todas as outras que já vi. Não é de beleza deslumbrante, mas é curiosa, e a curiosidade me move muito mais que a beleza.



  Esses foram os ambientes de exposição que me chamaram mais a atenção. A primeira, é uma construção circular que contém um furo de muitos metros no sub solo em seu interior. No fim do furo ou buraco, o autor instalou microfones que levam para dentro da construção (através de caixinhas com auto-falantes), o som do interior da Terra. Um dado curioso sobre essa exposição é que, quando se está exatamente no centro do círculo, sua voz  chega aos seus ouvidos exatamente como as outras pessoas a escutam, fato esse proporcionado pela acústica perfeita construção. 
  A segunda, uma construção muito curiosa que habita em seu interior uma peça exposta ainda mais curiosa que infelizmente não pôde ser fotografada já que todas as exposições restritas a lugares fechados não podem ser fotografadas. Mas se não me falha a memória a peça se tratava de um enorme trator tombado ainda sujo de barro, segurando ( de uma forma que parecia estar esmagando) em sua pá, uma árvore feita de uma espécie de resina branca. que parecia estar "engolindo" objetos como armas e pás de construção.
   As duas exposições são permanentes, ou seja, quem tiver a sorte de visitar o museu, ainda será agraciado por essas duas incríveis construções e seus conteúdos.


 Por último, deixei minha fotografia predileta. . Eu já tinha visto esta árvore antes, durante nossas várias caminhadas, mas só tive a oportunidade de fotografá-la quando estávamos indo embora. Por estarmos com um pouco de pressa, tive que fotografá-la enquanto andava, e é por isso que ela me impressionou. Não ficou borrada, só um pouco fora de foco, e o contraste do marrom do tronco e o verde das folhas e da água, (sim, a água dos lagos são verdes lá e eu não consegui saber porque elas são assim) para mim deu um toque mágico à foto. Mágico como todo aquele lugar é.

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