sábado, 6 de abril de 2013

O POVO.



 Eu sonho bastante; Todas os noites, praticamente. Na maioria das vezes são sonhos estranhos como o apocalipse, explosão do sol, estar em cima de uma locomotiva, ser decapitada, escorregar num prato gigante, comer uma cadeira de madeira, comer tinta de marca texto e, segundo meu amigo eu sonhei com  "vacas coloridas mas sem cores que vendiam o próprio leite aos humanos". Desse último em particular eu não me lembro de jeito nenhum. Só sei porque esse meu amigo me contou e o agradeço por ser, além de um pedaço da minha alma, meu "HD externo".
  Mas enfim, esse desenho em particular veio de um sonho meio perturbado que tive enquanto estava dormindo-acordada numa viagem recente até a cidade vizinha. Eu via os quadros chegando e algumas imagens neles. Imagens essas que seguiam o ritmo da música que eu estava escutando(http://www.youtube.com/watch?v=w8KQmps-Sog), mas não tinham nexo algum. 
  Depois disso, essa ideia não saiu da minha cabeça, eu tive que colocar ela no papel. Durante o processo de rabiscar e tirar esse chiclete do meu cérebro, eu não escutei música alguma. Na verdade, eu não consegui porque dias entes de eu começar a desenhar, os membros da banda que construiu parte de mim e que foi uma das razões para começar esse blog, resolveram que já tinham cumprido sua tarefa. Era o fim de My Chemical Romance. Isso me deixou triste, e toda vez que eu escutava alguma música, sendo deles ou não, eu sentia um novelo de lã se formar na minha gargante. Mas a gratidão superou qualquer tristeza rapidamente.
  A falta da música atrasou o processo e o resultado foi um dos desenhos mais demorados que eu já fiz até agora. Valeu a pena, mas estava faltando alguma coisa. Cores, eram cores. Para isso eu precisava de ajuda profissional e então falei com com meu colorista preferido, que fez esse belíssimo trabalho em cima do meu desenho. (Agradeço imensamente a esse tal de Gandalf)
  Agora sim estava completo e pronto para ser mostrado para vocês, O POVO.



segunda-feira, 25 de março de 2013

Sorria, meu bem.



   Houve uma vez, um senhor-cabeça-de-abóbora chamado Jack que recebeu a incumbência de espantar as coisas de uma horta muito simpática. Veio o Sol, e lhe fez murchar a cabeça. Senhor Jack estava então, morto.
   Senhor Jack Cabeça de Abóbora in memorian.

(Segunda pintura que fiz na vida. Fiquei particularmente feliz com o resultado, mas não faço a mínima ideia de onde colocar na minha casa, que já está virando uma galeria improvisada...)

Cérebros cabeludos


   Mulheres e seus cabelos, um dilema eterno. Pode parecer bobagem fútil, mas uma mudança nos cabelos é uma mudança de vida manifestando-se fisicamente.
   Fiz esse desenho em comemoração à minha mudança de vida. Meu cabelo agora, é roxo.

Sopa de "With Lasers" Sobre um Hitler Jovial



   Mais ou menos o que acontece na minha vida todos os dias.


Ps: Não tem sentido algum, portanto, não tente formar uma opinião sobre.

Pps: Foi minha irmã quem deu o nome à postagem.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Você tem medo da sua própria luz.


  Quando acabei esse desenho logo pensei: Mas oque cargas d'água eu vou escrever como texto de apresentação para o blog?
  Continuo não sabendo.
  Só sei que a ideia veio de uma frase que ouvi esses dias pra trás: Você tem medo da sua própria luz.
Acho que não tenho muito que escrever porque ele é literalmente isso... Sei lá... Pois é...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Look in the mirror, don't you see a lie?



      De uns tempos pra cá, um sentimento novo vem me invadindo todos os dias, cada vez mais. Sentimento esse, muito parecido com o que uma criança tem sobre tudo o que a rodeia. Uma curiosidade sobre novas descobertas que beira facilmente o fantástico. é como se eu redescobrisse todos os dias as coisas que eu gosto. Como se eu fosse uma pessoa diferente mas muito parecida com a que eu era no dia anterior.
    Isso é um tanto quanto estranho, mas acabou me fazendo abrir os olhos pra uma verdade que afeta a minha vida e de algumas pessoas que eu conheço também. A verdade é que minha alma e grande parte da minha mente, pertencem a um outro lugar. Um lugar onde existem mais possibilidades... E querendo ou não, é pra esse lugar que eu sempre vou quando estou criando coisas ou quando algo que eu goste muito, me afeta.
    É por isso que eu não faço sentido, não tenho os pés no chão, não sou tão realista... Nunca vou ser, e me orgulho disso.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Haters Gonna Hate

  Há pouco tempo, minha banda preferida voltou a lançar músicas e eu como adoro observar a reação das pessoas, fiquei observando como os outros fãs reagiam a essas músicas e juntei à essa observação, minhas próprias reações.
   No início todos ficamos histéricos, mas depois começamos a sentir as músicas e a entende-las nas entrelinhas. Eu particularmente sou completamente afetada por uma boa música. Meus sentidos passam a serem escritos junto com as notas na partitura e assim, eu passo a fazer parte dela também.
  Mas o que eu vejo hoje em dia na indústria da música (principalmente na parte que diz respeito ao som mais popular) é algo totalmente diferente. As pessoas não sentem as músicas. Não analisam os sons e nem sequer precisam tentar entender o que está sendo dito porque na maioria das vezes, é algo completamente superficial. Ou seja, as músicas vêm enlatas e mastigadas, as pessoas só precisam se dar o trabalho de engolir. 
  Isso me entristece pelo fato de estarem fazendo da música, algo que na minha opinião é divino ( no sentido de ser a mais completa forma de representar os sentimentos), um mero produto e por consequência criando uma nova geração completamente fútil e rasa. 
  Eu espero que a boa música sobreviva a esse apocalipse.